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sábado, 26 de agosto de 2023

A movimentação Destro Centrica na visão de um aprendiz

Por Neemias Ximenes, Aprendiz Maçom, Obreiro regular da Loja Simbólica

Regeneração Campinense Nº 02, PB.  


“Melhor que ser maçom, é ser reconhecido como tal”.                                                                                      (Luiz Carlos Silva - LuCaS)


Desde que o mundo é mundo, o homem toma-se por perguntas como de

onde viemos e para onde iremos, e certamente essas perguntas ainda se

perpetuarão por muito tempo. O estudo dos astros para a tentativa de explicar de

onde viemos e para onde vamos é muito constante e comum na história da

humanidade, tendo em vista isso, o homem começou a venerar o sol ainda na

pré-história, notando que ele nascia no oriente e se põe no ocidente, o homem

começou a fazer seus planos na trajetória do sol para ficar a salvo de ameaças

selvagem. Após isso já no Egito antigo, temos conhecimento que aquele povo já

levantava-se templos para o deus sol, chamado por eles de Rá, também no Egito o

faraó Akhenaton antes conhecido como Amenófis IV, abandonou todo o panteão de

deuses egípcios para se dedicar exclusivamente ao deus sol intitulado por ele como

Aton; Akhenaton significa “aquele que louva o deus Aton”; ou seja, o caminhar do

sol e sua importância sempre foram levadas em considerações por todas as

sociedades.

Na maçonaria não seria diferente, embora não sejamos religião, estudamos a

movimentação do sol e nos baseamos nela ainda no ritual de aprendiz, e eu como

tal falarei um pouco do que venho aprendendo nesta árdua jornada de desbaste da

pedra bruta.

No REAA (Rito Escocês Antigo e Aceito) o aprendiz maçom sentado na

coluna do norte, simbolizada pela coluna dórica, a coluna de força, o aprendiz tem a

representação de estar no canto mais “escuro” do templo, quanto mais ao topo da

coluna mais “escuro” o aprendiz, que escuridão seria esta? a falta de conhecimento

sobre o ofício e sobre os meios de trabalho, o aprendiz é o primeiro a entrar no

templo (depois que autorizado) e o último a sair, pois ele precisa se esforçar mais

para aprender, embora nas corporações de ofício e antigas guildas os aprendizes

não podiam sair de suas oficinas e também não eram pagos, seu pagamento era o

aprendizado. Os aprendizes são ensinados como se portar no templo e como se

movimentar se assim for necessário. O aprendiz trabalha do meio dia à meia noite,

podendo assim simbolizar do zênite ao anoitecer quando só então o aprendiz pode

descansar para o outro dia de trabalho, o aprendiz pode notar também, que quando

ele estiver apto a elevar ao grau de companheiro, ele mudará de coluna

sentando-se então na coluna do sul, mudando assim também sua posição em

relação ao sol vindo do oriente (sabedoria). Todas as movimentações no templo são

feitas com o ombro direito voltada ao centro de forma circular, toda vez que algum

irmão precisa passar pela linha do delta, ele precisa fazer a saudação ao delta, a

menos que esteja portando um objeto, desta forma, todos os irmãos quando preciso

for mudar de lado em Loja precisam fazer esta “linha de movimentação”, não podem

por hipótese nenhuma “regredir”, ou seja não pode andar com o lado esquerdo do

corpo voltado ao centro como demonstrado na imagem a seguir.

Concluindo assim de que todo conhecimento em relação a movimentação em

loja na visão de um aprendiz maçom é dada pela trajetória que o sol faz na terra, em

relação às 24 horas do dia.

Referências bibliográficas:

Ritual de aprendiz rito escocês antigo e aceito - 1928

Matérias do National Geographic Portugal - disponíveis na internet

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